by Jeferson Silva Impossível um profissional de marketing ou consultoria não ter escutado em sua carreira, por mais breve que seja, a célebre frase “eu sempre fiz assim”. Muitas vezes acompanhada de um sonoro “e sempre funcionou”. A pandemia da Covid-19 atingiu o Brasil em meados de março e nos jogou em um mar de incertezas e mudanças para o qual não estávamos preparados. Isso evidenciou uma coisa óbvia: precisamos estar abertos ao novo e ao desconhecido. Darwin nunca foi tão atual: “não é o mais forte que sobrevive, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
Chegou o momento em que empresas ancoradas em práticas antigas e pouco alinhadas com a atualidade sofrem, e sofrem muito.
Grandes organizações estão precisando se reinventar e se abrir para novas possibilidades, novas formas de consumo, novas necessidades de consumidores cada vez mais exigentes e, principalmente, aprendendo a ouvir os anseios de seus clientes.
O mundo está cada vez mais disruptivo e não linear e, por isso, não existe a receita de bolo que muitos procuram. O que existe é estar conectado com seu público e construir negócios com as pessoas, não para as pessoas.
Quem entender isso primeiro e estiver disposto a adaptar suas operações, sairá na frente. Quando a pandemia passar (esperamos que logo), quem se movimentou primeiro estará navegando em um oceano azul, olhando seus concorrentes pelo retrovisor.
Não podemos esperar que soluções antigas resolvam os problemas deste novo cenário. A pandemia da Covid-19 veio para decretar o fim do “sempre fiz assim” e de todas as organizações que insistirem em não se reinventar.
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